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Conceito e dicas sobre autoestima

by MindFulnessNeurociênciaSocioemocionalSoft skills

Realizar essas postagens estão me proporcionando momentos de grande reflexão sobre momentos e acontecimentos de minha vida. Sempre que decido escrever sobre um tema, parece que minha vida proporciona a necessidade de rever conceitos e ações. Aí paro… estudo sobre o tema e reflito como posso desenvolver essa habilidade que está sendo exigida de mim, nesse momento.

Hoje vou falar de autoestima: avaliação subjetiva que uma pessoa faz de si mesma. É a percepção global que uma pessoa tem sobre seu valor, competência e capacidade de lidar com os desafios da vida. Uma autoestima saudável é fundamental para o bem-estar emocional e mental. Aqui estão alguns conceitos-chave e dicas para desenvolver a autoestima:

Conceitos-chave:

Autoconhecimento: Conhecer a si mesmo é crucial para construir uma autoimagem positiva. Entenda suas habilidades, limitações, valores e interesses.

Autoaceitação: Aceitar-se como você é, com suas imperfeições e falhas, é essencial. Ninguém é perfeito, e é importante abraçar sua singularidade.

Autoeficácia: Acreditar em sua capacidade de realizar tarefas e superar desafios é um componente crucial da autoestima. Celebre suas conquistas, por menores que sejam.

Resiliência: Desenvolver a capacidade de lidar com falhas e adversidades é essencial. Resiliência envolve aprender com as experiências e seguir em frente de maneira positiva.

Relações saudáveis: Relacionar-se com pessoas que valorizam e apoiam você contribui significativamente para a autoestima. Evite relações tóxicas que possam minar sua confiança.

Dicas para desenvolver a autoestima:

Pratique a autocompaixão: Trate-se com bondade e compaixão, como faria com um amigo. Evite ser excessivamente autocrítico.

Defina metas realistas: Estabeleça metas alcançáveis e divida-as em passos menores. O sucesso progressivo aumenta a confiança em suas habilidades.

Cuide de si mesmo: Cuide de sua saúde física, mental e emocional. Pratique hábitos saudáveis, como exercícios, sono adequado e alimentação equilibrada.

Aprenda com os erros: Veja os erros como oportunidades de aprendizado. Em vez de se concentrar nas falhas, concentre-se em como você pode crescer com essas experiências.

Afirmações positivas: Cultive pensamentos positivos sobre si mesmo. Afirmações positivas diárias podem ajudar a reforçar uma mentalidade mais otimista.

Desenvolva habilidades: Aprender novas habilidades e aprimorar as existentes pode aumentar a autoconfiança. Esteja aberto a desafios e oportunidades de aprendizado.

Estabeleça limites saudáveis: Saiba dizer “não” quando necessário. Estabelecer limites saudáveis protege sua energia e preserva sua autoestima.

Celebre suas conquistas: Reconheça e celebre suas realizações, mesmo as pequenas. Isso reforça a percepção positiva que você tem de si mesmo.

Lembre-se de que desenvolver a autoestima é um processo contínuo!!!!!!

Esteja disposto a investir tempo e esforço em sua jornada de autodescoberta e crescimento pessoal. E saiba que em alguns momentos você vai baquear, mas olhe para si e veja que você consegue superar quaisquer obstáculos.

Namastê

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Estado de flow: realização de um grande objetivo

by Dicas de concursoEducaçãoMindFulnessNeurociênciaSocioemocionalSoft skills

Escutei recentemente no meu trabalho que “estávamos em estado de flow”.  Sempre estudei o termo e ensinei para meus alunos, mas nunca havia recebido esse feedback como resultado de um trabalho desempenhado pela gestão de uma equipe formada por pessoas tão diversas. Parei para observar e me dei conta que, de fato, estávamos imersos em um único e grande objetivo.

O conceito de flow, também conhecido como “fluxo” em português, refere-se a um estado psicológico no qual uma pessoa está completamente imersa e envolvida em uma atividade, experimentando um profundo foco e concentração. Esse estado é caracterizado por uma sensação de perda de noção do tempo e do espaço, onde a pessoa se encontra totalmente absorvida pela tarefa em questão.

O psicólogo húngaro Mihaly Csikszentmihalyi foi quem cunhou o termo “flow” e desenvolveu a teoria por trás desse fenômeno. Ele observou que as pessoas tendem a atingir o estado de fluxo quando estão engajadas em atividades desafiadoras que exigem habilidades específicas. O equilíbrio entre desafio e habilidade é crucial para alcançar o flow, pois atividades muito fáceis podem levar ao tédio, enquanto atividades muito difíceis podem causar ansiedade.

Durante o estado de flow, a atenção da pessoa está totalmente direcionada para a tarefa em questão, eliminando distrações externas. A experiência do flow é frequentemente associada a um sentimento de realização e satisfação, pois a pessoa se sente competente e eficaz naquilo que está fazendo. Esse estado é comumente relatado por pessoas envolvidas em atividades criativas, esportes, jogos, trabalho ou qualquer atividade que ofereça desafios e recompensas intrínsecas.

Vários elementos caracterizam o estado de flow, incluindo um senso claro de objetivos, feedback imediato, perda de autoconsciência, concentração intensa e uma fusão entre ação e percepção. A busca pelo flow tornou-se um aspecto relevante em várias áreas, incluindo psicologia, educação, esportes e design, como uma abordagem para melhorar o desempenho e a satisfação nas atividades diárias.

É importante destacar que o flow é uma experiência subjetiva e pode variar de uma pessoa para outra. Algumas pessoas podem atingir o estado de flow mais facilmente em determinadas atividades do que em outras, e a experiência pode ser influenciada por fatores como personalidade, motivação e ambiente. No entanto, compreender e buscar o fluxo pode contribuir significativamente para uma vida mais gratificante e produtiva.

Namastê

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Gratidão: Razões para ser grato

by MindFulnessNeurociênciaSem categoriaSocioemocional

Com a chegada das festas de fim de ano é importante agradecer por tudo que vivemos em 2023. Sabemos que muitos desafios foram vividos, porém conquistamos muitas coisas e precisamos comemorar. É necessário recordar que a gratidão é um sentimento nobre e poderoso que pode trazer muitos benefícios para a vida. Agradecer é uma forma de reconhecer as coisas boas que temos e que acontecem conosco, sejam elas grandes ou pequenas. Quando somos gratos, nos concentramos no que temos, em vez de nos preocuparmos com o que não temos. Isso nos ajuda a manter uma perspectiva positiva e a apreciar as coisas simples da vida. E buscarmos sempre ser mais felizes.

Além disso, a gratidão pode ajudar a melhorar a saúde mental e emocional. A gratidão também pode ajudar a melhorar os relacionamentos, pois nos ajuda a valorizar as pessoas em nossas vidas e a expressar nossa apreciação por elas.

Por fim, a gratidão pode ajudar a criar um ciclo positivo em nossas vidas. Quando somos gratos, atraímos mais coisas boas, o que nos faz sentir ainda mais gratos. Isso pode nos ajudar a manter uma atitude positiva e a enfrentar os desafios da vida com mais resiliência.

Vamos aproveitar esse fim de semana, tão importante, e agradecer por tudo.

Forte abraço.

Namastê

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Humildade no processo de aprendizagem

by EducaçãoMindFulnessNeurociênciaSocioemocionalSoft skills

Na última semana escrevi sobre a frustração e como saber lidar com esse sentimento na busca da alta performance. Hoje vou falar sobre a humildade e como essa habilidade é uma qualidade importante no processo de aprendizagem.  Sempre digo a meus alunos que temos sempre que desenvolver nossa humildade constante, pois somente dessa forma vamos nos permitir aprender melhor e superar nossos desafios. Ser humilde nos ajuda a manter uma atitude aberta e receptiva em relação ao conhecimento, reconhecendo que sempre há algo novo para aprender. A humildade também nos ajuda a aceitar nossas limitações e a buscar ajuda quando necessário. Além disso, ela nos permite reconhecer o valor do conhecimento e da experiência dos outros, e a aprender com eles. Logo, não tenha vergonha de aprender com o outro e permita que seu colega aprenda com você. A reciprocidade no processo de aprendizagem consolida os conhecimentos e oportuniza melhores e maiores resultados. Devemos sempre buscar nossa evolução pessoal, acadêmica e profissional.

Namastê

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A Cultura do Feedback

by EducaçãoNeurociênciaSocioemocionalSoft skills

A cultura de feedback é criada quando líderes e colaboradores estão abertos ao diálogo sobre assuntos como pontos fortes, melhorias, entregas, comportamentos e performance no ambiente de trabalho.

Esse conceito se refere a um ambiente de trabalho em que as pessoas se sentem à vontade para compartilhar suas ideias, preocupações e opiniões sobre a organização, gerenciamento e outros funcionários.

Uma das melhores maneiras de criar um ambiente de trabalho mais positivo e feliz é com uma “cultura de feedback”. Se seus funcionários se sentirem à vontade para sempre compartilhar o que pensam sobre sua organização, gerenciamento e outros funcionários, é mais provável que sejam felizes e engajados com sua organização.

Implantar a cultura de feedback nas organizações ajuda a solucionar problemas como falta de engajamento e propósito, além de impactar positivamente nos resultados e no clima da organização.

Uma vez instalada, essa cultura permite que os colaboradores enxerguem como está seu desenvolvimento na empresa e entendam seus pontos altos e baixos. Os líderes têm o mesmo retorno e ainda conseguem prevenir crises ao entenderem o momento e propósito de cada profissional.

A cultura de feedback promove a mentalidade de crescimento. Ao estabelecer uma troca frequente de feedbacks, os colaboradores se sentem empoderados, ouvidos e reconhecidos. Isso, por sua vez, aumenta sua proatividade e inovação.

Para implementar a cultura de feedback na sua empresa, é importante estar disposto a ouvir, ser exemplo para o time, estabelecer uma rotina, mostrar o melhor caminho e explicar os porquês.

A cultura de feedback é uma ferramenta poderosa para construir um ambiente de trabalho mais seguro, em que as pessoas se sintam à vontade para opinar, dar ideias ou tirar dúvidas, mesmo em um projeto que já esteja em andamento.

Namastê

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Resiliência: Habilidade fundamental para o século XXI

by EducaçãoNeurociênciaSocioemocional

Você sabia que a resiliência é uma habilidade que pode ser desenvolvida e aprimorada?

Mas, antes de mais nada, é importante conhecer seu conceito:  é a capacidade de lidar com as pressões da vida sem se deixar abater, ou seja, ela faz parte das convicções de pessoas altamente eficientes e que sabem realizar o devido planejamento em busca de seus sonhos. Ela está presente no saber agir de forma flexível e com bom senso, sempre usando estratégias que estejam alinhadas ao seu desenvolvimento.

Para adquirir resiliência, é preciso ter autoconfiança, autoconhecimento, persistência, otimismo, empatia, criatividade e flexibilidade. Independentemente do momento em que estamos na vida, sempre haverá pressões tanto por conta de aspectos internos quanto externos. E é exatamente a maneira como lidamos com os pensamentos e comportamentos que explica a resiliência.

A resiliência ajuda a sair da zona de conforto, não desistir dos objetivos e aprender com os erros. É o entender que nem tudo você conseguirá mudar, tem vezes que é preciso adaptar-se a situação. Em uma situação como a que estamos vivendo, por exemplo, você pode se sentir desmotivado, o que é normal.

Ser resiliente te permite chegar a alcançar objetivos inimagináveis e conseguir vencer obstáculos que, a princípio, pareciam ser intransponíveis. Desenvolver-se nessa habilidade é alcançar um novo estágio de autoconhecimento.

Namastê

Realistic neuroscience concept with human brain and sensory nerve vector illustration

Neuroplasticidade e seus encantos

by with No Comment Neurociência

O cérebro humano é algo extremamente maravilhoso. Temos inúmeras funções cerebrais que são fundamentais para nossa vida e percebemos que nossa capacidade de adaptação e evolução é extraordinária. E para entender um pouco melhor, hoje trago um conceito fundamental… a neuroplasticidade.

É importante compreender que  o  cérebro  humano  é  marcado  por  sua permanente plasticidade,  ou  seja,  a  capacidade  dos  neurônios de estabelecer  novas conexões e se  reorganizar a partir dos estímulos e interações com o meio externo e interno  do  corpo.  Assim, as estratégias pedagógicas  aliadas  às  experiências, interações  que  o  indivíduo  tem  com  o  meio,  desencadeiam  processos  com  a neuroplasticidade,  que  modifica  a  estrutura  do  sistema  nervoso  central  de  quem aprende, dando lugar a novos comportamentos (COSENZA; GUERRA, 2011).

Logo, podemos analisar que a cada experiência que um indivíduo vive, novas redes de neurônios são rearranjadas, muitas outras sinapses são acentuadas e inúmeras possibilidades de respostas ao ambiente se fazem possíveis.

Podemos perceber, portanto, que aprender é algo que faz parte da construção de um indivíduo. Não há feitos humanos que não resultem em aprendizado. Aprendemos sempre…

Referência

COSENZA, R. M.; GUERRA, L. B. Neurociência e Educação: como o cérebro aprende . Artmed. Porto Alegre, 2011.