menina indo pra prova

UERJ: 2º Exame de Qualificação — 7 dicas finais para alcançar seu sonhado A

A véspera da prova é um momento decisivo. Depois de meses de estudo e dedicação, o que realmente importa agora é alinhar corpo e mente para que todo o conhecimento adquirido apareça no momento certo. Como já discutimos em nosso blog no texto “Estudar para ser aprovado ou para ser livre?”, preparação não é apenas acumular conteúdo, mas também cuidar de si para performar com clareza.

Aqui estão 7 dicas finais para quem vai enfrentar o 2º Exame de Qualificação da UERJ:

1. Durma bem na véspera

O sono não é luxo, é parte da estratégia. Segundo a Associação Brasileira do Sono, uma noite mal dormida pode comprometer a memória de curto prazo e a capacidade de concentração. Nada de virar a madrugada revisando fórmulas — confie no que já estudou.

2. Faça refeições leves

Evite comidas pesadas ou muito gordurosas. Prefira alimentos de fácil digestão e que forneçam energia constante, como frutas, cereais e proteínas leves. Um corpo equilibrado ajuda a mente a manter o foco.

3. Organize seus documentos com antecedência

Separe RG original, caneta preta de corpo transparente e cartão de confirmação de inscrição. Ter tudo pronto no dia anterior evita correria e reduz a ansiedade.

4. Chegue cedo ao local de prova

Programe-se para chegar com antecedência mínima de 1 hora. Trânsito, transporte público e imprevistos podem acontecer. Estar no local com calma dá segurança e confiança.

5. Respire antes de começar

Técnicas simples de respiração consciente ajudam a reduzir a ansiedade. Inspire profundamente, segure por alguns segundos e solte devagar. Estudos como os do Center for Healthy Minds (University of Wisconsin-Madison) mostram que práticas de atenção plena melhoram a clareza cognitiva em situações de pressão.

6. Leia a prova com calma

Antes de sair respondendo, leia atentamente todas as instruções. Entenda o que está sendo pedido e faça um breve planejamento mental de tempo por questão. A pressa é inimiga da precisão.

7. Confie na sua preparação

Lembre-se: a prova não é o fim, mas o reflexo do processo que você já percorreu. A confiança no próprio esforço é uma das maiores aliadas do bom desempenho.

Ótima prova!!!!

Namastê

foco

O que ninguém te conta sobre o foco: ambiente, rotina e cérebro em ação

Todo mundo fala sobre a importância do foco, mas poucos explicam o que realmente acontece dentro do cérebro quando tentamos nos concentrar. E menos ainda mostram o que podemos fazer, na prática, para manter a atenção em meio a tantos estímulos.

Vamos conversar sobre isso?

O foco começa fora da cabeça

Pode parecer contraditório, mas a primeira coisa a se observar quando falamos de foco não está dentro do cérebro, e sim no ambiente.

Segundo o neurocientista e autor Daniel Levitin, em seu livro A Mente Organizada (click para adquirir o livro), o cérebro humano não foi feito para multitarefas constantes. A cada vez que trocamos de atividade (ou conferimos uma notificação no celular), perdemos energia cognitiva e demoramos, em média, 23 minutos para recuperar o mesmo nível de concentração anterior.

Exemplo prático: se você está estudando e o celular vibra com uma mensagem, mesmo que apenas “dê uma olhadinha”, seu cérebro sofre um rompimento de foco. É como se estivesse navegando em alto mar e, de repente, tivesse que remar de novo para alcançar a mesma direção.

O que a neurociência revela

Nosso cérebro evoluiu para prestar atenção em novidades. Um barulho, uma imagem em movimento, uma notificação… tudo isso aciona o sistema de alerta do cérebro, coordenado por estruturas como a amígdala e o córtex pré-frontal.

De acordo com a neurocientista Amy Arnsten, da Universidade de Yale, o excesso de estímulos pode saturar o córtex pré-frontal, justamente a área responsável pela atenção, tomada de decisão e autocontrole.

Quer entender melhor como aprendemos e por que o foco é tão importante nesse processo? Leia também:
Metacognição: o segredo para aprender melhor

A rotina como aliada da atenção

Foco não é apenas algo que “aparece”. Ele é treinado e sustentado por hábitos e rotina. Ter horários definidos para acordar, estudar, se alimentar e descansar ajuda o cérebro a se organizar. Isso reduz a ansiedade e melhora o desempenho nas tarefas.

Exemplo prático: adolescentes que dormem e acordam em horários irregulares têm mais dificuldade de manter o foco nas aulas. Já aqueles que seguem uma rotina com momentos para estudo e descanso conseguem treinar melhor o cérebro para estar presente quando é necessário.

Como criar um ambiente de foco em casa?

Algumas pequenas mudanças podem ajudar bastante:

  • Estude longe do celular ou com ele no modo avião
  • Use fones com ruído branco ou músicas instrumentais suaves
  • Organize seu material antes de começar (evita pausas desnecessárias)
  • Avise à família quando precisar de silêncio
  • Faça pausas conscientes: respire, caminhe, olhe para longe

Para os pais, vale lembrar: foco também nasce do vínculo. Criar uma rotina com diálogo e escuta ativa é essencial. Leia também:
Filhos precisam de limites, diálogo e presença

Foco é direção, não prisão

É importante lembrar: ter foco não é virar uma máquina de produtividade, e sim aprender a escolher o que merece sua atenção.

Cultivar o foco é também um exercício de autoconhecimento. Requer entender o que te distrai, como você aprende melhor e que tipo de rotina faz sentido para a sua realidade.

Conclusão

Desenvolver o foco é uma jornada. Exige mudanças no ambiente, na rotina e, principalmente, na forma como lidamos com nosso próprio cérebro.

A boa notícia? Foco se treina. E com conhecimento, apoio e consistência, é possível alcançar resultados incríveis — nos estudos, no trabalho e na vida.

Se você quer continuar aprendendo mais sobre foco, atenção e desenvolvimento pessoal, acompanhe nossos conteúdos nas redes sociais e visite o nosso site: izabelaruiz.com.br. Estamos aqui para te ajudar a construir sua melhor versão!

Namastê

micro hábitos

Micro-hábitos que mudam tudo

Como pequenas ações diárias podem transformar sua rotina de estudos (e sua vida)

E se te dissesse que estudar 2 minutos pode ser mais eficaz do que estudar 2 horas? Parece exagero? Não é.
Essa é a lógica por trás dos micro-hábitos — pequenas ações repetidas com intenção, que transformam o jeito como você aprende, trabalha e vive.

Em tempos de excesso de informação, pressão por produtividade e mil distrações por minuto, quem consegue manter constância com leveza sai na frente. A boa notícia? Isso não exige força de vontade infinita — só um pouco de estratégia.

O que são micro-hábitos?

Micro-hábitos são ações tão pequenas que parecem quase insignificantes, mas que, ao serem repetidas com frequência, reestruturam seu cérebro e sua forma de agir.

A neurociência mostra que o cérebro ama recompensas rápidas e previsíveis. Quando você realiza uma ação simples e sente que conseguiu, seu cérebro libera dopamina, o neurotransmissor da motivação. Com o tempo, esse circuito se reforça e vira um novo modo de funcionar.

7 micro-hábitos que mudam o jogo Aqui vai uma lista prática (e visual) para colar no caderno, na tela do celular ou no espelho:

  1. Ler uma página por dia
    Pequeno demais para falhar. Grandes leitores e pensadores começam assim.
  2. Estudar por 5 minutos sem distração
    Seu cérebro entra no modo foco. Muitas vezes, 5 viram 25 sem esforço.
  3. Anotar uma ideia por aula
    Ativa a memória e reforça a metacognição (pensar sobre o que aprendeu).
  4. Respirar fundo antes de começar a estudar
    Um minuto de respiração consciente aumenta o foco e reduz a ansiedade.
  5. Beber um copo d’água ao acordar
    Seu cérebro precisa estar hidratado para funcionar bem.
  6. Colocar o celular no modo avião por 10 minutos
    Dê ao seu cérebro a chance de lembrar como é pensar sem interrupções.
  7. Revisar mentalmente uma conquista do dia antes de dormir
    Treina o olhar positivo e alimenta a motivação.

Por que funciona?

A lógica é simples: ações fáceis + repetição = transformação real.
James Clear, autor do best-seller Hábitos Atômicos, afirma:

“Você não sobe ao nível das suas metas. Você cai ao nível dos seus sistemas.”

Ou seja: você não precisa esperar motivação para agir. Você age, e a motivação vem depois.
Esse é o segredo dos grandes estudantes, líderes e profissionais de alta performance.

Comece pequeno. Mas comece.

Grandes conquistas não nascem de decisões grandiosas — mas de microações consistentes.
Não subestime o poder de uma respiração antes da prova. De um post-it com a palavra “revisar”. De uma pausa consciente.
Esses gestos pequenos mudam sua mente, sua confiança e seus resultados.

📣 Vamos juntos?

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Namastê

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Despertando o Poder da Memória: Estratégias para um Aprendizado Eficiente

Nossa memória é como um grande baú de tesouros, onde armazenamos tudo o que vivemos e aprendemos. No entanto, para acessar e utilizar esse conhecimento de forma eficaz, precisamos cuidar desse baú, garantindo que ele esteja sempre organizado e funcional. Aprender com qualidade não significa apenas acumular informações, mas criar as condições ideais para que nosso cérebro possa processá-las, armazená-las e resgatá-las quando necessário.

O Sono: O Alicerce da Memória

O aprendizado não acontece apenas enquanto estudamos, mas também enquanto dormimos. Durante o sono, nosso cérebro consolida as informações adquiridas ao longo do dia, organizando-as e fortalecendo as conexões neurais. Por isso, garantir entre 7 e 9 horas de sono de qualidade é essencial para melhorar a retenção de informações e evitar a fadiga mental.

Qualidade do Estudo: Menos é Mais

Muitas horas de estudo sem estratégia não garantem aprendizado eficaz. Técnicas como a Revisão Espaçada, que distribui o estudo ao longo do tempo, e a Técnica de Feynman, que consiste em explicar o conteúdo com palavras simples, ajudam a consolidar o conhecimento de maneira mais eficiente. Além disso, utilizar mapas mentais e resumos estruturados pode facilitar a assimilação de informações complexas.

Disciplina: A Chave para a Consistência

O aprendizado não acontece da noite para o dia. Criar uma rotina de estudos organizada, com horários bem definidos e metas realistas, faz com que o cérebro se acostume a aprender de forma progressiva e sem sobrecarga. Pequenos avanços diários são mais eficazes do que grandes esforços esporádicos.

O Espaço de Estudo: Um Ambiente que Favorece o Foco

Nosso cérebro responde ao ambiente em que estamos. Estudar em um local organizado, silencioso e livre de distrações melhora a concentração e a absorção do conteúdo. Boa iluminação, postura adequada e até mesmo pequenas pausas para alongamento podem impactar positivamente o desempenho cognitivo.

Movimento e Alimentação: O Combustível do Cérebro

A prática regular de exercícios físicos melhora a oxigenação do cérebro e aumenta nossa capacidade de memorização. Além disso, uma alimentação equilibrada, rica em ômega-3, vitaminas do complexo B e antioxidantes, fortalece as funções cognitivas e previne o cansaço mental.

O Desafio: Aplicar o Conhecimento

Por fim, uma das melhores formas de fortalecer a memória é aplicar o que foi aprendido. Ensinar alguém, resolver questões práticas e relacionar novos conteúdos com conhecimentos já adquiridos são formas eficazes de consolidar o aprendizado e garantir que ele se torne parte do nosso repertório.

Se queremos aprender com qualidade, devemos cultivar hábitos que estimulem a mente e fortaleçam nossa memória. O aprendizado não é um evento isolado, mas um processo contínuo. E você? Está pronto para transformar seu modo de aprender e potencializar sua memória?

Namastê

front view young female doctor sending love on yellow background virus model hospital medic

O Amor pelo que Fazemos: O Caminho para a Alta Performance

Existe um estado em que o tempo parece desaparecer, onde cada ação flui naturalmente para a próxima, e nos sentimos completamente imersos no que estamos fazendo. Esse estado se chama flow, e ele surge quando nos entregamos de corpo e alma a uma atividade que desafia nossas habilidades e, ao mesmo tempo, nos motiva a ir além.

Amar o que fazemos não significa apenas sentir prazer imediato ou satisfação constante. É um compromisso profundo, uma dedicação que nos impulsiona a buscar a excelência, mesmo diante dos desafios. O verdadeiro amor pelo que fazemos se manifesta na entrega, na disposição de enfrentar dificuldades e na busca contínua por aprimoramento.

Pense nos momentos em que você esteve tão envolvido em uma tarefa que perdeu a noção do tempo. Esse é o sinal de que sua mente e seu corpo estavam em perfeita sintonia com o desafio. Quando experimentamos o flow, estamos no auge da nossa produtividade, porque o esforço se transforma em prazer, e cada pequeno avanço se torna uma vitória pessoal.

Mas para atingir esse estado, é preciso primeiro acreditar naquilo que buscamos. O que te faz vibrar? Quais são os desafios que despertam sua curiosidade e sua vontade de evoluir? O amor pelo que fazemos nasce dessa conexão entre nossos sonhos e nossa capacidade de realizá-los.

A alta performance não vem do acaso, mas da persistência e do desejo genuíno de se superar. Quando nos permitimos amar o processo, cada obstáculo se torna um degrau, e cada conquista, um lembrete de que somos capazes de mais.

Então, desafie-se. Busque esse estado de imersão total, onde o aprendizado se mistura com a paixão e a dedicação se torna um combustível para seus sonhos. O verdadeiro sucesso não está apenas no destino, mas na forma como escolhemos percorrer o caminho.

E você? Está pronto para amar o que faz e transformar cada passo em uma conquista?

Namastê

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Preparando-se para o Processo Seletivo: Mais do que um Bom Currículo

O que significa estar verdadeiramente preparado para um processo seletivo? Para muitos, a resposta parece óbvia: ter um currículo impecável e um histórico de experiências relevantes. Mas será que isso é o suficiente?

Participar de uma seleção vai além de listar suas habilidades e conquistas. É sobre como você se apresenta, como comunica sua essência e como traduz suas competências em ações e atitudes. Afinal, empresas buscam mais do que profissionais qualificados; elas procuram pessoas que agreguem valor, que inspirem confiança e que estejam alinhadas à cultura organizacional.

A Postura que Fala Sem Palavras

Antes mesmo de abrir a boca, sua postura já começa a contar uma história. Entrar com segurança, manter contato visual e demonstrar respeito com gestos simples como um sorriso cordial mostram que você não está apenas ali para ser avaliado, mas que respeita a oportunidade de fazer parte daquele ambiente. Sua postura é o reflexo de sua autoconfiança e do respeito que você tem por si mesmo e pelo outro.

A Comunicação como Ponte

O que você diz importa, mas como você diz faz toda a diferença. A clareza, o tom de voz e a escolha das palavras mostram não apenas seu domínio sobre o que fala, mas também a forma como se relaciona com os outros. Ouvir atentamente, responder com objetividade e demonstrar interesse genuíno na conversa revelam um profissional que sabe se conectar.

Pergunte-se: minha comunicação reflete quem eu realmente sou? Estou transmitindo confiança, empatia e alinhamento com o que acredito?

A Vestimenta: O Contexto Importa

Embora o ditado diga que “as roupas não fazem o homem”, em um processo seletivo, elas certamente ajudam a moldar a primeira impressão. Vestir-se de forma adequada ao ambiente demonstra respeito e bom senso. Isso não significa se transformar em algo que você não é, mas sim alinhar sua aparência ao contexto, mostrando que você se importa em se apresentar da melhor forma.

Preparação Além do Currículo

É claro que o currículo e as experiências profissionais têm peso, mas eles são apenas a porta de entrada. O que realmente deixa uma marca é a sua autenticidade e a capacidade de demonstrar que você não apenas possui as habilidades técnicas, mas também a postura e o comportamento que o tornam um verdadeiro diferencial.

Antes de seu próximo processo seletivo, reflita:

  • Estou confiante sobre quem sou e no que posso oferecer?
  • Minha comunicação expressa clareza, respeito e interesse?
  • Minha aparência e comportamento estão alinhados ao ambiente e à oportunidade?

Mais do que se preparar tecnicamente, prepare-se emocionalmente. Mostre ao recrutador que você não é apenas uma soma de qualificações, mas alguém que sabe criar conexões e tem o potencial de contribuir para algo maior.

No final, estar preparado não é apenas sobre ser escolhido, mas sobre estar pronto para dizer: “Eu pertenço a este lugar.”

Namastê