relaxar

Rotina e Liberdade: Como Estruturar o Dia com Foco

Vivemos tempos em que liberdade virou sinônimo de fazer o que se quer, quando se quer. E embora essa ideia pareça atrativa — especialmente para adolescentes em busca de autonomia — ela esconde um grande risco: o de nos tornarmos reféns do próprio descontrole.

Parece contraditório, mas é justamente a rotina que cria liberdade.

Uma rotina bem estruturada não é prisão. Pelo contrário, ela oferece segurança emocional, organização mental e espaço para o que realmente importa: aprender, descansar, conviver, sonhar e criar.

O Cérebro Gosta de Previsibilidade

A neurociência nos mostra que o cérebro humano funciona melhor quando sabe o que esperar. Ao ter horários definidos para acordar, estudar, se alimentar e dormir, nosso sistema nervoso se regula e nos dá mais energia, foco e disposição.
Com isso, evitamos o desgaste causado pela indecisão constante e pelo excesso de estímulos.

Liberdade com Responsabilidade

Adolescentes que aprendem a montar suas próprias rotinas ganham algo poderoso: a capacidade de autogerir sua vida. Isso é liberdade com responsabilidade — e ela é conquistada, não imposta.
Famílias que acompanham esse processo com escuta, apoio e orientação, em vez de controle rígido, ajudam a construir autonomia saudável.

Dicas para Estruturar a Rotina de Forma Leve:

  1. Defina blocos de tempo, e não horários exatos para tudo. Por exemplo: “manhãs para estudo”, “fim de tarde para lazer”.
  2. Inclua pausas: o cérebro precisa descansar para aprender melhor.
  3. Tenha momentos offline: o excesso de tela desequilibra o sono, o humor e a produtividade.
  4. Cultive hábitos noturnos calmantes: como ler, tomar um banho morno ou ouvir música tranquila antes de dormir.
  5. Revise e ajuste a rotina com frequência, conforme as necessidades mudam. Rotina não é rigidez — é estrutura com flexibilidade.

O Equilíbrio é a Chave

Quando a rotina funciona bem, o adolescente se sente mais leve, os estudos rendem mais e sobra tempo para fazer o que gosta. É nesse equilíbrio que mora a verdadeira liberdade: a liberdade de ser protagonista da própria história.

Namastê

silêncio

O Poder do Silêncio no Aprendizado: Como a Pausa Pode Aumentar sua Performance

Vivemos num tempo em que o ruído reina. São notificações, conversas paralelas, vídeos, pensamentos acelerados — tudo nos empurrando para fora do presente. E, nesse cenário barulhento, o silêncio aparece como um recurso raro… mas extremamente poderoso.

Você já experimentou estudar ou refletir em silêncio absoluto?

Pode parecer simples, mas o silêncio tem um papel estratégico no processo de aprendizagem. Ele não é vazio. Ao contrário, é um espaço cheio de potencial: para pensar com clareza, sentir com profundidade e aprender de forma mais significativa.

Silêncio como terreno fértil para o aprendizado

Neurocientificamente, o silêncio ativa áreas cerebrais ligadas à memória e à criatividade. Estudos mostram que momentos de pausa ajudam o cérebro a consolidar informações, especialmente após períodos intensos de estudo.

É como se o silêncio fosse um “botão de salvar progresso” interno. Sem ele, corremos o risco de apenas consumir informações sem digerir de verdade.

Mindfulness: o silêncio intencional

Aqui entra a prática de Mindfulness, ou atenção plena — uma ferramenta que convida o silêncio não como ausência de som, mas como presença consciente.

Respirar, observar, pausar… são pequenos atos silenciosos que treinam o cérebro para sustentar o foco e perceber o que realmente importa naquele momento. E isso transforma a maneira como aprendemos.

Ao praticar mindfulness antes de estudar, por exemplo, ativamos a atenção e reduzimos a ansiedade — fatores diretamente ligados ao desempenho acadêmico e profissional.

Como usar o silêncio a seu favor no dia a dia

  1. Crie pausas reais entre tarefas — mesmo que por 2 minutos.
  2. Antes de estudar, feche os olhos e respire fundo por 1 minuto.
  3. Desligue as notificações. Seu cérebro precisa de paz para processar.
  4. Inclua momentos de silêncio intencional na rotina, especialmente ao acordar ou antes de dormir.
  5. Respeite o silêncio do outro, criando ambientes mais propícios ao foco coletivo.

Silêncio é estratégia, não ausência

O silêncio não é falta de conteúdo. Ele é a pausa necessária entre uma nota e outra, que permite a música. É nesse intervalo que a mente respira, que o corpo entende, que o coração escuta.

Se queremos desenvolver jovens mais conscientes, alunos mais atentos, líderes mais empáticos e profissionais mais criativos, precisamos ensinar — e viver — a sabedoria do silêncio.


Se este conteúdo fez sentido pra você, compartilhe com alguém que esteja precisando de mais foco e clareza.
Para seguir recebendo reflexões como essa, acompanhe meus conteúdos nas redes:

📲 Instagram: @izabelaruiz
💼 LinkedIn: Izabela Ruiz
🌐 Site: izabelaruiz.com.br

Nos encontramos no próximo sábado. Até lá, silencie… e escute o que você tem a aprender.

Namastê

micro hábitos

Micro-hábitos que mudam tudo

Como pequenas ações diárias podem transformar sua rotina de estudos (e sua vida)

E se te dissesse que estudar 2 minutos pode ser mais eficaz do que estudar 2 horas? Parece exagero? Não é.
Essa é a lógica por trás dos micro-hábitos — pequenas ações repetidas com intenção, que transformam o jeito como você aprende, trabalha e vive.

Em tempos de excesso de informação, pressão por produtividade e mil distrações por minuto, quem consegue manter constância com leveza sai na frente. A boa notícia? Isso não exige força de vontade infinita — só um pouco de estratégia.

O que são micro-hábitos?

Micro-hábitos são ações tão pequenas que parecem quase insignificantes, mas que, ao serem repetidas com frequência, reestruturam seu cérebro e sua forma de agir.

A neurociência mostra que o cérebro ama recompensas rápidas e previsíveis. Quando você realiza uma ação simples e sente que conseguiu, seu cérebro libera dopamina, o neurotransmissor da motivação. Com o tempo, esse circuito se reforça e vira um novo modo de funcionar.

7 micro-hábitos que mudam o jogo Aqui vai uma lista prática (e visual) para colar no caderno, na tela do celular ou no espelho:

  1. Ler uma página por dia
    Pequeno demais para falhar. Grandes leitores e pensadores começam assim.
  2. Estudar por 5 minutos sem distração
    Seu cérebro entra no modo foco. Muitas vezes, 5 viram 25 sem esforço.
  3. Anotar uma ideia por aula
    Ativa a memória e reforça a metacognição (pensar sobre o que aprendeu).
  4. Respirar fundo antes de começar a estudar
    Um minuto de respiração consciente aumenta o foco e reduz a ansiedade.
  5. Beber um copo d’água ao acordar
    Seu cérebro precisa estar hidratado para funcionar bem.
  6. Colocar o celular no modo avião por 10 minutos
    Dê ao seu cérebro a chance de lembrar como é pensar sem interrupções.
  7. Revisar mentalmente uma conquista do dia antes de dormir
    Treina o olhar positivo e alimenta a motivação.

Por que funciona?

A lógica é simples: ações fáceis + repetição = transformação real.
James Clear, autor do best-seller Hábitos Atômicos, afirma:

“Você não sobe ao nível das suas metas. Você cai ao nível dos seus sistemas.”

Ou seja: você não precisa esperar motivação para agir. Você age, e a motivação vem depois.
Esse é o segredo dos grandes estudantes, líderes e profissionais de alta performance.

Comece pequeno. Mas comece.

Grandes conquistas não nascem de decisões grandiosas — mas de microações consistentes.
Não subestime o poder de uma respiração antes da prova. De um post-it com a palavra “revisar”. De uma pausa consciente.
Esses gestos pequenos mudam sua mente, sua confiança e seus resultados.

📣 Vamos juntos?

Se você quer transformar sua forma de estudar e viver com leveza e consistência, me acompanha nas redes:
📲 Instagram: @izabelaruiz
💼 LinkedIn: Izabela Ruiz

Namastê

ChatGPT Image 21_06_2025, 10_20_32

✨ Nunca é tarde para sonhar de novo ✨

Desde que me tornei professora de espanhol, cultivar o amor pelas palavras, pela cultura e pelas viagens sempre fez parte da minha essência. Um dos meus maiores sonhos sempre foi conhecer Machu Picchu. Mas a vida, como todos sabemos, tem seus próprios roteiros…

A cada fase, esse sonho parecia se afastar um pouco mais. Primeiro, o custo da viagem. Depois, a gravidez. Veio a fase de bebê em casa, o trabalho intenso, a saúde do meu marido, minha própria hipertensão. Sempre havia um motivo legítimo… um “depois”, um “quem sabe um dia”.

Mas o tempo passou. E com ele, veio a urgência de revisitar os sonhos esquecidos.

No início de maio, finalmente vivi essa experiência mágica. Ao lado do meu marido e da minha filha, pisei em solo sagrado, me conectei com uma energia que não sei explicar. É ancestral. É espiritual. É como se uma parte minha já tivesse estado ali antes. E, talvez, realmente tenha.

Dizer que foi uma viagem inesquecível é pouco. Foi um renascimento aos 45 anos. Um momento de profunda reconexão comigo mesma. Com a mulher que sonha, com a profissional que acredita em propósitos, com a educadora que sabe o valor de aprender com o mundo.

Ali, entre montanhas e histórias milenares, algo dentro de mim disse:

“Você pode recomeçar. Sempre pode.”

E foi exatamente isso que fiz: resgatei meus sonhos antigos e comecei a sonhar novos sonhos. Com mais maturidade, mais coragem e, principalmente, mais gratidão por cada etapa que me trouxe até aqui.

🌱 Se você também tem um sonho guardado, adiado ou quase esquecido… talvez seja hora de tirá-lo da gaveta. Nunca é tarde para sonhar de novo.

Nos encontramos por aqui, todo sábado, com reflexões e inspirações sobre vida, educação e autodesenvolvimento.

📌 Me acompanhe nas redes:
🔹 Instagram: @izabelaruiz
🔹 LinkedIn: Izabela Ruiz
🔹 Site: izabelaruiz.com.br

Namastê 🙏

young pretty woman thinking and sitting on a big books pile

Estudar para ser aprovado ou para ser livre?

Na manhã do último domingo, acompanhei minha filha para o vestibular da UERJ. Esse ano ela é apenas “treineira” — está ali para conhecer o clima, sentir o ritmo, experimentar o desafio. Mas, como mãe e educadora, não consegui apenas observar de longe. Meu olhar se manteve atento, sensível, quase investigativo. Ao meu redor, famílias inteiras viviam aquele momento com intensidade. Percebi que, por trás de cada jovem prestes a entrar na sala de prova, havia sempre um detalhe silencioso, porém poderoso: o afeto.

Sim, o abraço apertado, o beijo no rosto, o “vai dar tudo certo” sussurrado no ouvido. Esses pequenos gestos, quando sinceros e consistentes ao longo da vida, constroem dentro do jovem algo fundamental: segurança emocional. E, com ela, a capacidade de focar, de acreditar em si mesmo, de lidar com a pressão. Percebi ali que laços fortes entre pais e filhos não se criam na véspera de uma prova. Eles são cultivados todos os dias, com presença, escuta e incentivo.

Essa vivência me fez refletir: afinal, por que estudamos? Apenas para sermos aprovados? Apenas para alcançar uma vaga, um diploma, um status?

Ou estudamos para algo maior?

Estudo como liberdade

Vivemos em tempos acelerados, repletos de tecnologias, inteligência artificial, conteúdos automatizados. E, apesar de tudo isso, o estudo — o bom e velho hábito de aprender com profundidade — nunca foi tão necessário.

Estudar não é apenas um meio de chegar a algum lugar. É, acima de tudo, um processo de construção interior. Quando estudamos com sentido, nos libertamos da superficialidade. Rompemos com a mediocridade. Tornamo-nos capazes de argumentar, de inovar, de tomar decisões mais conscientes.

O estudo nos permite sonhar com mais clareza e construir com mais solidez.

Estudar, hoje, não é apenas competir por uma vaga. É desenvolver repertório, senso crítico e inteligência emocional para navegar num mundo que muda todos os dias.

O papel da família nesse processo

A família não precisa saber todos os conteúdos, mas precisa ser presença. Precisa sustentar emocionalmente esse jovem, ajudá-lo a encontrar propósito no estudo. Pais e responsáveis que acompanham, que valorizam a educação, que elogiam o esforço e não apenas as notas, colaboram imensamente para o desenvolvimento saudável da autonomia e da disciplina.

Quando um adolescente percebe que estudar é um valor da casa, e não apenas uma obrigação da escola, ele se move com mais propósito. E isso faz toda a diferença.

Um convite à reflexão

Estudar para ser aprovado? Sim, também. Mas não só. Estudar para ser livre.

Livre para pensar. Livre para escolher. Livre para transformar a realidade.

Mesmo em tempos difíceis, mesmo diante de incertezas, a educação segue sendo o caminho mais sólido para buscarmos horizontes melhores — para nós, para nossos filhos e para o mundo.

Que possamos sempre cultivar o valor do estudo, não como um fardo, mas como um privilégio. Porque aprender transforma. E transforma para sempre.

Vamos juntos nessa jornada?

Se esse texto tocou seu coração e despertou reflexões, compartilhe com outras famílias, educadores e jovens que acreditam no poder transformador da educação.

Acompanhe mais conteúdos como este nas minhas redes sociais:

📍 Instagram: @izabelaruiz
📍 LinkedIn: Izabela Ruiz
🌐 Conheça também meu site: izabelaruiz.com.br

Juntos, podemos construir uma educação mais humana, potente e libertadora.

Namastê

crianca com-seus-pais

Filhos Precisam de Limites, Diálogo e Presença: Como Ser um Pai Atento

Vivemos dias acelerados. Os compromissos são muitos, as cobranças são constantes e o tempo parece sempre escorrer pelas mãos. Mas, em meio a essa correria, há algo que nunca deveria ser deixado para depois: a presença na vida dos nossos filhos.

É muito comum ouvirmos a frase “a escola precisa de parceria com a família”. E é verdade. Professores, coordenadores e diretores fazem o possível para ensinar, orientar e acolher — mas sem o envolvimento da família, o processo educativo fica incompleto.

Mais do que isso: quem mais precisa de você é seu filho.

Estudos da Universidade de Harvard mostram que o envolvimento dos pais na vida escolar dos filhos está diretamente relacionado a melhores notas, maior autoestima e redução nos índices de evasão escolar. E isso não significa estar presente só nas reuniões escolares. Significa construir uma relação de confiança, onde cabem conversas difíceis, limites bem definidos e muito afeto.

Dizer “não” é uma forma de amar.
Dar castigo, quando necessário, é responsabilidade.
Conversar, orientar, puxar a orelha com carinho… tudo isso educa.

Infelizmente, a ausência tem deixado marcas. Uma pesquisa do IBGE revelou que mais de 13 milhões de crianças e adolescentes no Brasil vivem em lares onde não há a presença constante de um responsável ativo no dia a dia. Isso se reflete em comportamentos, escolhas e no risco de exposição a conteúdos, pessoas e ambientes inadequados.

Se você não estiver perto, alguém ou algo estará. E nem sempre esse “alguém” será uma boa influência.

Hoje, as redes sociais, os vídeos no YouTube, os influencers mirins e até jogos online estão ocupando o espaço que deveria ser dos pais. E isso não é apenas entretenimento — é formação de valores, visão de mundo, linguagem e comportamento.

Você sabe o que seu filho está assistindo?
Sabe quem são os “amigos” virtuais com quem ele conversa?
Sabe o que ele anda consumindo na internet, na escola, nas conversas do dia a dia?

Isso não é controle excessivo. É cuidado. É responsabilidade. É amor.

A infância e a adolescência são fases que pedem estrutura, firmeza e segurança. E isso só é possível quando a família se faz presente — com tempo de qualidade, escuta verdadeira e presença ativa.

Educar dá trabalho, sim. Cansa. Requer paciência, resiliência e presença constante. Mas é também o maior legado que podemos deixar. Nada substitui um pai ou uma mãe que acompanha de perto, que conhece o filho, que orienta e que coloca limites com amor.

Vamos estar mais presentes?
Pelo bem dos nossos filhos. Pela saúde emocional e pelo futuro deles. E por nós também — para que, no tempo certo, tenhamos a alegria de ver que valeu a pena ter estado ao lado, mesmo quando era mais fácil se ausentar.

💛 Porque educar é, antes de tudo, amar com presença.

Gostou do conteúdo? Me acompanhe nas redes sociais para mais reflexões, dicas e inspirações sobre educação, comportamento e desenvolvimento humano.
📸 Instagram: @izabelaruiz
💼 LinkedIn: Izabela Ruiz
🌐 Site: izabelaruiz.com.br

Namastê

tédio

Mindfulness e Tédio: Um Caminho Surpreendente para o Autoconhecimento

Você já se pegou dizendo: “Estou entediado” como se isso fosse algo ruim?

Vivemos em um mundo que glorifica a produtividade constante, o movimento ininterrupto, os feeds infinitos. Ficar parado parece perda de tempo. Sentir tédio, então? Quase um pecado moderno. Mas e se o tédio for, na verdade, um portal?

Sim, o tédio pode ser uma porta de entrada para a criatividade profunda, para insights que você jamais teria se estivesse ocupado demais. Pode ser também o primeiro passo para uma reconexão com algo que temos deixado de lado: nós mesmos.

Tédio não é ausência de sentido, é convite à presença No silêncio que o tédio traz, algo mágico pode acontecer: a mente começa a ouvir a si mesma.
E aí entram dois elementos fundamentais: Mindfulness e autocompaixão.

Quando nos permitimos apenas ser, sem estímulos externos, surge um espaço onde:

  • ideias novas florescem sem esforço;
  • padrões internos se revelam;
  • e emoções escondidas pedem escuta gentil.

Em vez de fugir do tédio, que tal acolhê-lo como prática de atenção plena?

Mindfulness: da inquietação à criação

Mindfulness nos ensina a estar com o que é, sem julgamento.
Ao praticar isso mesmo nos momentos de tédio, abrimos espaço para algo precioso: clareza mental.
E com clareza vem criatividade genuína — aquela que nasce do silêncio, da pausa, da presença.

Muitos artistas, inventores e pensadores contam que suas melhores ideias surgiram em momentos aparentemente “improdutivos”: caminhando sem rumo, esperando um ônibus, olhando para o teto.

O que essas pausas tinham em comum? Espaço mental para o novo emergir.

Tédio e autoconhecimento: um espelho que incomoda

Às vezes o tédio incomoda porque revela um vazio que tentamos preencher com distrações.
Mas e se esse vazio for, na verdade, um espaço fértil de escuta interior?

Ao observar com gentileza o que surge no tédio — impaciência, angústia, vontade de fazer algo — podemos perceber nossas necessidades emocionais, valores verdadeiros e até falsas motivações.

É nesse momento que o tédio deixa de ser desconforto e se transforma em profundidade.

Como cultivar o tédio criativo de forma consciente?

  • Pratique momentos de pausa intencionais, mesmo que breves.
  • Resista à tentação do celular nos intervalos.
  • Observe o que surge sem tentar mudar.
  • Respire. Sinta. Escute.

Transforme o tédio em solo fértil para ideias, percepções e conexões internas.

Tédio, criatividade e autoconhecimento: aliados inesperados

Na era da informação excessiva, o tédio pode ser um ato de rebeldia suave.
Mais do que isso, pode ser um caminho para reconectar-se com sua intuição, sua autenticidade e seu potencial criativo.

Da próxima vez que o tédio bater, não fuja.
Talvez ele esteja apenas dizendo: “Ei, estou aqui para te lembrar de quem você é.”

🌱 Vamos juntos nessa jornada?

Se esse texto ressoou com você, compartilhe com alguém que também precise redescobrir o valor do tédio criativo.
E me acompanhe nas redes para mais reflexões sobre Mindfulness, educação consciente e autoconhecimento aplicado ao cotidiano:

📸 Instagram: @izabelaruiz
💼 LinkedIn: Izabela Ruiz
🌐 Site: izabelaruiz.com.br

Namastê

a stack of books on top of a brain, in the style of realistic usage of light and color, realistic forms, photobashing, danube school, realistic lighting, science academia, traditional techniques reimagined --ar 3:2 --v 5.2 Job ID: 32e9aa95-0924-4b45-8e0a-de649d090050

🧠 Descubra seu Estilo de Aprendizagem: Visual, Auditivo ou Cinestésico?

Você já percebeu que algumas pessoas aprendem melhor vendo, outras ouvindo e outras ainda colocando a mão na massa?
Isso acontece porque cada pessoa tem um estilo de aprendizagem predominante, que influencia a forma como ela absorve e retém informações.

🎨 Aprendizes visuais preferem imagens, esquemas e organização espacial.
🎧 Auditivos aprendem bem ouvindo explicações, músicas ou debatendo ideias.
🤸 Cinestésicos aprendem fazendo, experimentando, se movimentando.

💡 Conhecer seu estilo pode transformar a forma como você estuda, ensina ou se comunica. Que tal descobrir o seu?


📝 Faça o Teste: Qual é o Seu Estilo de Aprendizagem?

Responda às 20 perguntas abaixo e descubra qual estilo é mais forte em você. No final, some suas respostas e veja o resultado!


1. Quando aprende algo novo, você prefere:

  • a) Assistir a um vídeo explicando. (Visual)
  • b) Ouvir alguém explicando. (Auditivo)
  • c) Tentar na prática. (Cinestésico)

2. Na escola, você gostava mais de:

  • a) Usar cores, imagens e esquemas. (V)
  • b) Participar de debates e apresentações. (A)
  • c) Fazer experimentos e projetos manuais. (C)

3. Quando alguém te conta uma história, você:

  • a) Imagina as cenas. (V)
  • b) Presta atenção nos sons e na voz. (A)
  • c) Sente o que está sendo descrito. (C)

4. Como você organiza suas anotações?

  • a) Com gráficos, setas e cores. (V)
  • b) Escrevendo como se fosse um roteiro. (A)
  • c) Resumindo enquanto caminha ou conversa. (C)

5. Para memorizar uma lista, você:

  • a) Lê várias vezes. (V)
  • b) Repete em voz alta. (A)
  • c) Escreve ou manipula os itens. (C)

6. Qual frase te representa?

  • a) “Preciso ver para entender.” (V)
  • b) “Preciso ouvir para entender.” (A)
  • c) “Preciso fazer para entender.” (C)

7. Antes de uma prova, você:

  • a) Faz esquemas. (V)
  • b) Grava áudios ou discute com alguém. (A)
  • c) Faz simulados. (C)

8. Você se distrai mais quando:

  • a) Há estímulos visuais demais. (V)
  • b) O ambiente é barulhento. (A)
  • c) Fica tempo demais parado. (C)

9. Em uma loja, você escolhe um produto por:

  • a) Aparência. (V)
  • b) Explicação do vendedor. (A)
  • c) Experiência ao testar. (C)

10. Em uma viagem, o que mais marca você?

  • a) Paisagens. (V)
  • b) Sons e histórias. (A)
  • c) Experiências vividas. (C)

11. Quando está nervoso(a), você:

  • a) Imagina um lugar tranquilo. (V)
  • b) Ouve música ou desabafa. (A)
  • c) Anda ou se movimenta. (C)

12. Qual tarefa te diverte mais?

  • a) Criar algo visual. (V)
  • b) Contar histórias ou cantar. (A)
  • c) Cozinhar, montar ou mexer com as mãos. (C)

13. Quando sonha, você lembra mais de:

  • a) Cenas e imagens. (V)
  • b) Falas e sons. (A)
  • c) Sensações e movimentos. (C)

14. Para memorizar um número, você:

  • a) Visualiza os dígitos. (V)
  • b) Repete em voz alta. (A)
  • c) Digita várias vezes. (C)

15. Você se sente melhor em ambientes:

  • a) Visuais e bem organizados. (V)
  • b) Com sons agradáveis. (A)
  • c) Com liberdade para se movimentar. (C)

16. Em uma apresentação, o que mais te atrai?

  • a) Slides e recursos visuais. (V)
  • b) Fala do apresentador. (A)
  • c) Dinâmicas ou atividades práticas. (C)

17. Lendo um livro, você:

  • a) Imagina as cenas. (V)
  • b) Ouve as vozes na mente. (A)
  • c) Se sente dentro da história. (C)

18. Qual profissão te atrai mais?

  • a) Designer, fotógrafo. (V)
  • b) Locutor, professor. (A)
  • c) Dançarino, atleta. (C)

19. Em um grupo, você prefere:

  • a) Cuidar do visual do projeto. (V)
  • b) Apresentar e comunicar. (A)
  • c) Planejar ações e atividades. (C)

20. Em um curso online, o que você mais valoriza?

  • a) Slides bem feitos e vídeos bonitos. (V)
  • b) Áudios e explicações claras. (A)
  • c) Atividades práticas. (C)

✅ Resultado Final

Agora conte:

  • Quantas vezes você marcou a letra A (Auditivo)
  • Quantas vezes marcou a letra V (Visual)
  • Quantas vezes marcou a letra C (Cinestésico)

Veja o que isso diz sobre você:

🔵 Maioria V (Visual):
Você aprende melhor por meio de imagens, cores, mapas mentais e esquemas. Gosta de organização visual e ambientes esteticamente agradáveis.

🔊 Maioria A (Auditivo):
Sua aprendizagem acontece por meio da escuta. Aulas orais, músicas, podcasts e diálogos fazem toda a diferença no seu processo.

🟢 Maioria C (Cinestésico):
Você aprende com o corpo em movimento. Precisa tocar, testar, fazer. Atividades práticas e dinâmicas são sua praia!


💬 E agora?

Gostou de descobrir seu estilo de aprendizagem?
Compartilhe esse teste com amigos, alunos ou colegas de trabalho e descubram juntos como transformar a forma de aprender!

✨ Quer saber como usar seu estilo a favor nos estudos ou na vida profissional?
Me chama no WhatsApp ou me segue no Instagram @izabelaruiz

Namastê

The teacher sat thinking about teaching in the classroom

Como a Curiosidade Acelera o Aprendizado (Especialmente em Tempos de IA)

Você já reparou como os olhos de uma criança brilham quando descobrem algo novo?
A curiosidade é esse motor silencioso que nos empurra para frente, mesmo quando o caminho é difícil. Ela nos acorda, nos cutuca, nos move. E, quando bem cultivada, é capaz de transformar qualquer aprendizado em uma verdadeira aventura.

O curioso não estuda porque precisa. Ele estuda porque quer.
Não decora fórmulas. Ele entende o porquê de cada uma.
Não se esgota. Ele se reinventa.

A curiosidade é a chave que destrava a atenção, que abre espaço para o interesse genuíno e faz a informação deixar de ser um peso para virar descoberta.
Ela transforma o “tenho que aprender” em “quero saber mais”.

Agora, imagine isso em tempos de inteligência artificial.

Estamos vivendo uma era em que a informação é abundante, acessível e produzida numa velocidade quase impossível de acompanhar. A IA responde, sintetiza, analisa. Mas ela não sente curiosidade.
Esse é o seu diferencial humano.

Quem é curioso sabe fazer perguntas melhores.
Quem é curioso consegue dialogar com a IA de forma mais inteligente, crítica e criativa.
Quem é curioso não se limita ao que é entregue pronto — ele quer entender os bastidores, as conexões, o que vem depois.

A curiosidade, hoje, não é só um impulso natural.
É uma competência do futuro.

E aqui está a verdade que muitos ignoram:
Quem aprende com curiosidade aprende mais rápido, com mais profundidade — e nunca mais esquece.

🌱 É por isso que, nos meus projetos, nas formações e nos conteúdos que compartilho aqui, o ponto de partida nunca é só o conteúdo.
É a faísca.
É a pergunta certa.
É o encantamento.

Se você sente que aprender tem sido um fardo… talvez só esteja faltando uma faísca de curiosidade.
E se isso tocou algo aí dentro, te convido a continuar essa jornada comigo.

📌 Acompanhe os próximos textos aqui no blog.
📲 Me siga também no Instagram @izabelaruiz.
🎧 E, se quiser aprofundar, vem bater um papo — vai ser um prazer caminhar ao seu lado nesse processo.

Porque em tempos de inteligência artificial, a curiosidade continua sendo a nossa maior inteligência.

Namastê

produtividade

Produtividade Tóxica: Quando o Desejo de Render Mais Vira uma Armadilha

Você já se pegou exausto, com a agenda cheia, tarefas entregues… e ainda assim com a sensação de que não fez o suficiente?

Vivemos na era da alta performance, onde descansar virou sinônimo de preguiça e fazer “só o necessário” parece quase um fracasso. Mas e quando o desejo de ser produtivo começa a sabotar nossa saúde mental e nossa criatividade?

A produtividade, quando saudável, é como uma bússola: orienta, dá direção.
Mas quando vira obsessão, se transforma num cronômetro implacável, sempre avisando que o tempo está acabando — mesmo quando você já deu o seu melhor.

Fazemos listas intermináveis, acumulamos notificações, engolimos a pausa do café e passamos a ignorar os sinais do corpo e da mente.
A sensação de insuficiência constante vira companhia. A produtividade deixa de ser um caminho e vira uma prisão.

Você acorda cedo, cumpre metas, entrega tudo… e vai dormir com culpa por não ter feito “mais um pouco”.
Será que isso é mesmo produtividade — ou só uma versão glamourosa do esgotamento?

Como bem disse Leandro Karnal, “o mundo anda tão acelerado que parar virou um gesto revolucionário.”
Parece radical, mas talvez o maior ato de inteligência emocional hoje seja pausar. Respirar. Redefinir o que realmente importa.

Produtividade não é fazer tudo.
É fazer o que importa, no tempo possível, respeitando quem você é.

Descansar também é estratégico.
Pausar também é potência.

Reaprender a dizer “hoje já deu”, reconectar com o prazer das pequenas coisas, e aceitar que sua energia é limitada — isso não te faz menos competente. Te faz humano.

A produtividade tóxica promete resultados, mas rouba a alma.
O que a gente precisa é de uma produtividade com propósito, com pausas, com respeito ao nosso ritmo.

A pergunta não é mais “como fazer mais?”, mas sim: o que realmente vale a pena fazer?

Namastê