Young diverse couple pose together against purple background. Positive beautiful Afro American woman wears white sweater and overalls, points with thumb at serious dissatisfied guy in spectacles

O outro é o outro – e está tudo bem

Por mais que eu tente, nunca vou conseguir entrar na cabeça de outra pessoa. E, por mais que alguém esteja ao meu lado todos os dias, essa pessoa nunca será uma cópia de mim.

Já percebi que a dificuldade em aceitar isso é a raiz de muitos conflitos. Eu espero que o outro reaja como eu reagiria, que pense como eu penso, que veja o mundo da mesma forma que eu vejo. Mas ele não vê. Ele é outra pessoa, com outra história, outros sentimentos, outras referências. E está tudo bem.

O mais curioso é que essa diferença pode acontecer até com aqueles que mais amo. Minha filha, meu esposo, meus pais – todos, em algum momento, me surpreendem com pensamentos e ações que eu não teria. E é aí que surgem as dúvidas: será que ele não me entende? Será que não se importa? Será que estou errando?

Talvez a resposta seja mais simples: ele é apenas ele. Não há erro nisso.

Aceitar essa diferença não significa abrir mão do que eu penso e sinto, mas sim aprender a respeitar o espaço do outro. E isso inclui buscar soluções que não nos machuquem e que também não machuquem quem está do outro lado.

Às vezes, basta uma pausa antes de reagir, um olhar mais atento, uma escuta real. Porque quando paro para ouvir de verdade, percebo que há um motivo por trás das palavras e atitudes do outro. Pode ser medo, cansaço, insegurança – algo que eu não tinha considerado. E, com esse entendimento, a conversa pode ser mais produtiva, sem agressões, sem disputas.

Nem sempre é fácil. Mas, aos poucos, aprendo que não preciso concordar para respeitar. Não preciso pensar igual para conviver bem. Preciso apenas lembrar que o outro é o outro – e que essa diferença faz parte da vida.

Namastê

Picture of confused caucasian man hiding him face over white background.

“Aprender com os erros: um olhar para dentro”

Já me peguei olhando para uma situação e pensando: “Eu poderia ter feito diferente.” Às vezes, agimos sem tempo para planejar, sem todas as informações necessárias ou simplesmente da maneira que conseguimos naquele momento. E nem sempre o resultado nos agrada.

Nessas horas, a frustração bate. O desânimo sussurra que talvez eu não seja tão bom quanto pensava. Mas aprendi que há dois caminhos possíveis: posso me prender ao erro, me afundar no arrependimento, ou posso encarar aquilo como uma oportunidade de crescimento.

Nem sempre gostamos das decisões que tomamos ou das atitudes que tivemos. Mas a verdade é que o aprendizado vem justamente dessas situações inesperadas. Muitas vezes, fazemos o melhor que podemos com as ferramentas que temos naquele instante. Se depois percebo que poderia ter agido diferente, isso significa que já evoluí. E é aí que está o real aprendizado.

A humildade de reconhecer uma falha não me enfraquece – pelo contrário, me fortalece. Porque mais importante do que nunca errar é saber aprender com os erros. E aprender, para mim, significa ressignificar. Olhar para trás não com culpa, mas com vontade de fazer melhor da próxima vez.

Não é fácil aceitar que nem sempre sou a melhor versão de mim mesmo. Mas sei que posso decidir como enxergar cada experiência: como um peso que me puxa para baixo ou como um degrau que me impulsiona para cima. E eu escolho subir.

Namastê

ambiente tóxico

Desafios no trabalho: como lidar com pessoas e situações complexas

O ambiente profissional nem sempre é um lugar de tranquilidade. Conflitos, baixa percepção de mérito e situações desafiadoras fazem parte da realidade de muitas empresas. Para enfrentar esses obstáculos, é essencial desenvolver estratégias que nos ajudem a manter o equilíbrio, fortalecer a autoestima e encontrar soluções práticas.

Clóvis de Barros Filho, professor, filósofo e um dos palestrantes mais renomados do Brasil, destaca que “não há como viver sem o outro, e o outro nem sempre será fácil.” Essa afirmação reflete a complexidade das relações humanas no trabalho. Muitas vezes, a dificuldade não está apenas na tarefa a ser cumprida, mas na convivência com pessoas que têm valores, prioridades ou perspectivas diferentes das nossas.

A primeira estratégia para lidar com essas situações é praticar a empatia e a escuta ativa. Antes de reagir, tente compreender o que está motivando a outra pessoa. Isso não significa aceitar comportamentos inadequados, mas sim criar um espaço para o diálogo construtivo.

Também é importante estabelecer limites claros. Um profissional que sabe o que pode tolerar e o que precisa ser ajustado demonstra maturidade e respeito por si mesmo. Mario Sergio Cortella, filósofo, professor e escritor brasileiro amplamente reconhecido por suas reflexões sobre ética e comportamento humano, afirma: “Não nascemos prontos, nascemos para nos refazer.” Essa ideia reforça que o trabalho é também um espaço de constante aprendizado e adaptação, e que podemos crescer a partir dos desafios que enfrentamos, mesmo em cenários difíceis.

Se você sente que seus esforços não são devidamente reconhecidos, comece reconhecendo o seu próprio valor. Reflita sobre suas conquistas e sobre o impacto do seu trabalho, mesmo que não seja imediatamente percebido pelos outros. O hábito de valorizar o que você faz fortalece sua confiança e ajuda a construir uma postura profissional mais sólida.

Outro ponto fundamental é a gestão emocional. Saber como reagir em situações de pressão ou conflito é uma habilidade que pode ser desenvolvida com práticas como o autoconhecimento, a inteligência emocional e a busca por feedbacks construtivos.

Lidar com pessoas e situações desafiadoras não é fácil, mas é algo que todos enfrentam em algum momento. Ao investir no seu desenvolvimento pessoal e profissional, você estará mais preparado para transformar dificuldades em aprendizado e crescer com elas.

Pergunte a si mesmo: “Que lição posso tirar desse desafio?” Muitas vezes, o crescimento acontece justamente nos momentos mais difíceis, quando somos desafiados a sair da nossa zona de conforto.

Namastê

mulher de sucesso

“Você é o que constrói: a importância de reconhecer e valorizar suas conquistas”

Imagine sua trajetória como um edifício. Cada tijolo representa uma conquista, cada andar, uma etapa da sua história. Mas não basta apenas erguer as paredes – o que dá valor à construção é a solidez do que foi feito e o impacto que ela gera ao redor. Assim como um prédio alto precisa de uma fundação robusta, uma carreira bem-sucedida precisa de resultados sólidos para sustentar seu crescimento.

Nos tempos de hoje, um currículo não é apenas uma lista de títulos ou certificados pendurados na parede; ele é a vitrine daquilo que você já fez, entregou e transformou. É fácil listar diplomas, mas o verdadeiro diferencial está em responder: “O que você fez com isso?”

Pense na árvore que dá frutos. Não basta ela ser grande ou vistosa; o que importa são os frutos que alimentam e inspiram quem está ao seu redor. Suas conquistas são esses frutos – resultados que mostram não apenas o que você sabe, mas como você transforma conhecimento em ação.

Como disse Aristóteles, “Somos o que repetidamente fazemos. A excelência, portanto, não é um ato, mas um hábito.” Reconhecer suas vitórias, por menores que pareçam, é um exercício de fortalecimento. Olhar para trás e enxergar os caminhos que percorreu é uma forma de entender que o sucesso é construído com consistência, ética e entrega real.

Mas aqui está a reflexão: onde você tem ancorado sua história? Você tem se apoiado nos seus resultados ou está apenas colecionando placas na parede? Um profissional completo é aquele que entende que seu crescimento vem de entregar valor, não de atalhos ou aparências.

Então, permita-se celebrar suas conquistas. Mostre sua história não apenas com títulos, mas com feitos que fazem a diferença. O melhor currículo é aquele que fala por si mesmo, com resultados que inspiram e transformam.

Reconheça-se. Construa-se. Seja o autor da sua própria história de excelência.

Namastê